Campanha Defenda-se ganha novo site com materiais sobre autodefesa de crianças contra a violência sexual

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O dia 18 de Maio foi criado para dar visibilidade ao enfrentamento da violência sexual de crianças e adolescentes. Dados do Disque 100 revelam a importância de toda a sociedade fortalecer as mobilizações em torno deste dia. Apenas em 2015, o serviço de denúncia registrou 80.437  violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes, das quais 17.583 foram de violência sexual. A maior parte dos casos referem-se a meninas e meninos de 4 a 11 anos (40%), seguidos por crianças e adolescentes de 12 a 17 (31%) e de 0 a 3 (16%). Por isso, a Rede Marista de Solidariedade, por meio do Centro Marista de Defesa da Infância, lança o novo site da Campanha Defenda-se, que traz materiais educativos sobre a autodefesa de crianças contra o abuso e a exploração sexual.

O espaço foi criado para facilitar e ampliar o acesso de crianças, familiares, educadores e outros profissionais, que fazem o atendimento direto a meninos e meninas, a materiais de qualidade que auxiliem nos processos de enfrentamento à violência sexual, tornando a navegabilidade simples tanto para crianças, quanto para adultos. Agora, além de poder assistir aos vídeos nas diferentes linguagens (LIBRAS, áudio-descrição, legendas em português, inglês e espanhol) e ouvi-los por meio de spots para rádio, também será possível fazer download desses materiais.

A Rede Marista de Solidariedade acredita que se bem informadas, as crianças podem ser agentes importantes na quebra deste ciclo de violência. “O objetivo do novo site é democratizar o acesso aos materiais da Campanha Defenda-se a todos que desejam promover algum tipo de mobilização de enfrentamento à violência sexual de crianças e adolescentes”, afirma Vinícius Gallon, coordenador da campanha Defenda-se.

Outra novidade é o espaço criado para compartilhamento de práticas educativas desenvolvidas a partir da Campanha Defenda-se. Nele, educadores de todo o país poderão trocar experiências sobre como desenvolveram atividades educativas para defesa dos direitos de crianças e adolescentes.  “A ideia é promover um espaço de intercâmbio de experiências educativas embasadas na Campanha, a fim de que educadores de todo o país possam inscrever as atividades que têm desenvolvido e inspirar aqueles que ainda não sabem como incluir a autodefesa e a educação em sexualidade em suas práticas pedagógicas”, explica Vinícius Gallon.

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